Craveiro e Cravinho



 

 

Filhos do violeiro Josué Franco. Quando eram crianças cantavam com o pai em festas nas fazendas

próximas à cidade natal. Em fins dos anos 40, resolveram fazer a dupla com os nomes de Craveiro e

Cravinho. Em 1958, ingressaram na rádio Difusora de Piracicaba na qual atuaram por quase 20 anos.

Foram ouvidos pelo produtor Teddy Vieira que os levou para São Paulo. Em 1962, gravaram o primeiro

disco pela Sertanejo interpretando a moda de viola "Milagre do retrato", de Sulino e Paulo Calandro e a

cana-verde "Pelé dos pobres", de Sulino, Moacir dos Santos e Fernandes. Em 1963 gravaram o cateretê

"Ministro de Deus", de Fernandes e Carreirinho e o xote "Gaúcho guapo", de Carreirinho e Zé Carreiro.

No mesmo ano gravaram a moda de viola "Ladrão de estrada", de Teddy Vieira e o corrido "Recordação",

de Cravinho e Jaime Pereira. Em 1964 gravaram o pagode "Sou igual", de Sulino e Moacyr dos Santos

e o rasqueado campeiro "Peito de aço", de Teddy Vieira e Cravinho. Em 1967 gravaram o primeiro LP,

"Rei da festa", que trazia assinatura de Tonico e Tinoco na contra-capa, e que se tornaram padrinhos

da dupla. Realizaram diversas gravações ao longo dos anos 60 e 70, alcançando sucesso com as músicas,

"Ponta de faca", de Nhô Serra e Cravinho, "Mata deserta", de Craveiro e Cravinho, "Rei da festa" de

José Franco e Cravinho, "Casa de Mané Pedro", de Piraci, "A força da inocência", de Dino Franco e

Osvaldo de Andrade e "Meus quinze anos", de Cravinho e Zezito, entre outras. Apresentaram-se com

frequência nas Rádios Record e Bandeirantes. Em 1999 após 12 anos sem gravar, lançaram pela

Continental seu primeiro CD, com produção de Paraíso e Mário Campanha, tendo como destaque

as composições "Franguinho na panela" e "Cadeira de balanço". No mesmo período comandavam o programa

de rádio "Domingo com a viola", na Educadora AM de Piracicaba.

 

Texto retirado do endereço

http://www.dicionariompb.com.br/detalhe.asp?nome=Craveiro+e+Cravinho&tabela=T_FORM_E&qdetalhe=his

 

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